Thursday, October 20, 2011

The Occupy Wall Street Movement: Is there a possibility of Change?

Let me start by the reality of the matter, although, we have seen profound social transformations in many parts of the world, as exemplified by the Arabic Spring; - most societies are changing, but the structures of power are staying the same. Our so called Social Democracy, and its institutions, are indeed the status quo, and our "democracy" became dangerously connected, and to be more explicit, more  dependent of the so called "Special Interests" which will fight any changes into the current "democratic" system. Someone, might argue that although, deficient, our Democratic System still the best considering the complexity of the human enterprise, and they might be right.

The Political System itself became a hindrance to the evolution of the Social System. Evolution, in this sense, can not only be understood, solely, as the random transformation of the system, but as a rational and designed project. Randomness alone, indeed, will not lead us to the future that we want, it is necessary a vision of the future, and that's where the smog is blinding the social struggle manifested into the Occupy Wall Street Movement. The future in my view is not connected to the traditional forms of powers, vis-a-vis government and financial systems, but to peripheral and localized experiences of human emancipation.

Our Societies are the intertwined of a very complex system of reproduction and self-preservation, and, in this sense, there is very little to be done in the endevour of promoting Social Change. The transformation will be limited. The quality of the transformation, however, might expand to something new, and that's what the OWS movement should focus. We must resist the dehumanization process.

If we understand evolution, only as limited to the biological sense, we are in serious problems. What makes us human is the capacity to consciously intervene into the direction of history.

The system itself can not be thought in linear terms, meaning, that we can not think the economy/political system as something that responds to some sort of linear relationship of cause and effect. It will always brings with it a high level of noise. The Political System will not responds to our Social Demands, because we are choosing, and by this I mean every single individual, a way of life that is focused in the exponential dependence of new and faster information.

We, as societies, are turning governments and economies, into unsustainable social systems. Developing Countries are aggressively seeking to reproduce the same patterns of industrial platform used by the developed countries.

The slogan "jobs, jobs, jobs" became the rule of thumb for an ideal social development, but, what is it  behind of such a view ? The concept "jobs" is something of a historical dimension, and we live in a world of fast pace production, destruction, disposal and re-creation of new demands. We are putting ourselves in this pace. We are humans not machines.

We have incorporated every new technology in our daily lives, and much has being lost. We can't express ourselves anymore with out a computer, without the internet. It seems that reality itself has not existence, unless its full transformation is completed by the digitalization of our actions. The digital world is sucking all of us into its reality.

The traditional institutions are using of new models of Social Control; the Virtual World, became the way by which the population is quantified and analysed. There is an explosion on the demand of extremely powerful servers, or in other words, into the formation and expansion of Cloud Computing. Since the tech-industries are the front-runners of the capitalist society, little is left into the possibility of slowing the process of social growing.

We are becoming faster, but with that, we also are expanding the chances of expansion of noise and disorder into the system. There is an ultimate problem with this situation, the system has to expand itself permanently in order to survive. The patent disputes among the mega tech-companies is just the beginning of a process where much is lost and transformed.

We are moving to an age where every aspect of our existence will be connected to the virtual world. When our information is being quantified and transformed into value for the merchandise world. The Down Jones and its financial system is what really controls the world, and the strength of a company is more and more connected with its capacity of retain, and produce new cycles of consumerism, in terms of new products and applications.

The traditional capitalism has evolved, now has many souls, connected with the different Operation Systems and its forms to organize and quantify the information around us. The Financial Systems and the Information Systems are directly connected, are depended of each other... [Work in progress]

Wednesday, August 10, 2011

Da crise orçamentária à crise econômica: a perspectiva de um trabalhador brasileiro nos EUA.

[Versão Beta]

Entre 1998 e 2001, tive contato com as idéias do Cientista Político Americano Francis Fukuyama sobre o "Fim da História", segundo esse autor, o Capitalismo e sua conjunção com a Democracia Liberal representariam a fase mais avançada do desenvolvimento histórico humano; e da quais novas de governo ou organizações econômicas não emergeriam com diferenças substanciais. Hoje, a realidade mais do que nunca vem provar o contrário. Países emergentes como o Rússia, China, Índia e Brasil tomoram posição de grande destaque no cenário global, e a crise orçamentária dos países desenvolvidos vem demostrar que muita incerteza ainda domina os tempos contemporâneos.

10 de Agosto de 2011 as bolsas de valores ao redor do mundo tentam fazer sentido do evento histórico sem precedentes que foi a redução da pontuação de crédito dos EUA. No momento a Dow Jones opera em baixa de 357 pontos para o dia, num total de 10,882 pontos. A razão principal pela diminuição na pontuação do crédito dos EUA pela Standard and Poor, foi a incapacidade do embate ideológico-partidário entre o partido democráta e o partido republicano (especialmente com sua ala representada pelo Tea Party), de promover opções para a resolução dos impasses relacionados com os níveis de gastos do governo, impostos e geração de novos recursos financeiros.

Após a implementação dos cortes tributários durante a Administração do Bush aos setores mais ricos da sociedade americana, da expansão do mandado do Medicare em termos de disponibilização de produtos médicos para os idosos (sem definição de recursos para pagamento do mesmo), da continuidade de duas Guerras (Iraque e Afganistão - e atualmente do engajamento das forças militares na Libia), e de grandes pacotes de estímulos econômicos durante a Administração Obama, os EUA expandiram imensamente sua dívida pública para a ordem de 14 trilhões de dollares (sem contar mais 80 trilhões de dollares de benefícions adquiridos ainda não pagos de programas relacionados com a previdência social, medicaid e medicare.)

Foi nesse contexto de crise orçamentaria e de gastos que o Tea Party ganhou ascendência no cenário da política americana especialmente após as eleições dos representantes do congresso que ocorreram nesse último Novembro, onde o partido republicano retomou o controle da "House of Representatives" (comparado com a Câmara dos Deputados no Brasil). Essa reaticulação da direita ocorreu após a tomada de poder pelos democrátas tanto da "House of Representatives", "Senate" e "Presidency", constituindo em um resurgência da direita conservadora.

A questão orçamentária apesar de atualmente administrável, vem causando grandes embates entre os dois principais partidos americanos. De um lado temos os republicanos, caracterizados ideologicamente com os ideais da Era Reagan (onde a ideologia de governo limitado e desregulação ganharam força), e pela ala do Tea Party, focada na luta contra a expansão dos impostos, ou da expansão do governo americano em qualquer vertente.

O Tea Party refere-se ao movimento de resistência americano contra os impostos implementados pela Gran-Bretanha durante o período de colonização. Nota-se frequentemente à referencência pelo membros dos Tea Party, dos Pais fundadores dos EUA, e pela ênfase e destaque à Constituição dos EUA. Segundo o Tea Party os princípios de Liberdade Individual e Governo Limitado caracterizados na Constituição dos EUA vem sendo sistematicamente destruídos pelas forma atual do Governo Americano caracterizado pelo Imperialismo Militar e Político ao redor do mundo, e pelo gigantismo com as operações do governo se expandem nas áreas de educação, policiamento e mais diretamente, pela ação monetária desencadeada pelo Federal Reserve Bank.

O Tea Party advoca o retorno ao "Gold Standard, onde cada valor emetido pelo FED, em termos de moeda, deveria ter o respaldo em reserva em ouro. O Gold Standard existia nos EUA até a Administração Nixon. A ideologia do Tea Party remete-se bastante a chamada Escola Autríaca de Economia, que vê o governo e os bancos centrais com suas políticas monetárias centralizadas no Fiat Money, como produtores centrais de todas as crises e bolhas econômicas.

----- Continuarei em outra hora mais oportuna. Não sou economista, e o exercício acima é apenas para praticar o desenvolvimento de uma escrita que organiza os pensamentos e idéias, das quais como imigrante, tenho sido exposto.

Sunday, July 17, 2011

Ônibus Hacker: Para Além dos Tradicionais Movimentos Sociais.

Chamo toda a Sociedade Civil Brasileira no Exterior, interessada em promover a liberdade, à participar do Movimento Ônibus Hacker ! ( Mais informações no link a seguir http://catarse.me/pt/projects/167-onibus-hacker ).

No mundo midiático, a imagem é o primeiro agente da transferência da informação. E apesar da velocidade das transformações históricas atuais, os conceitos não estão acompanhando o andar da carroagem. De fato, os movimentos sociais que promovem algum tipo de ruptura com as formas tradicionais de poder encontram-se fracamente armados de conceitos que possam capturar o Espírito de Nossos Tempos, daqueles conceitos que são capazes de catalizar o poder dos indivíduos.


Ônibus Hacker por thacker no Videolog.tv.

E isso que me chamou a atenção no Movimento "Ônibus Hacker". Este movimento incorporou a dureza da máquina representada pelo ônibus, com a fluídez das novas tecnologias (desdobradas em todas suas configurações). O Experimento "Ônibus Hacker" incorporou dois conceitos distintos, mas que se aliam perfeitamente pois dão materialidade a discussão que ocorre no virtual. O ônibus é o conceito principal de todo movimento, e não por coincidência ! Representa o veículo de junção do Virtual com o Real, é o veículo que unifica uma consciência representada pelos passageiros. Pois não viajamos sós, mas socialmente ! Uma consciência que é conectada e esta em permanente atualização transformando o Espaço Virtual e suas estruturas de código, e no limite transformando e provendo a mudança do Espaço Real.



O ônibus é o veículo pelas quais as multiplas dimensões da realidade social se conectam. Quase como a nave Nabucodonosor(do Matrix). Todos nós estamos inseridos em um sistema de dominação social que escravizou todos nossos sentidos e crítica; - é necessário um processo de transcendência desse cenário, e nesse sentido o ônibus hacker representa uma experiência estética que colabora com essa ruptura. Todo Movimento Social há que incorporar um aspecto estético-criativo, que apresenta seus conceitos de forma clara e direta. A conectividade e mobilidade, existem enquanto possibilidade individuais e disponíveis já pelo mercado. Contudo, a idéia de um coletivo móvil e conectado me parece algo novo. E é essa mobilidade coletiva a força por de trás do Ônibus Hacker.

Reforço a idéia de que o movimento deva se abster dos políticos profissionais e institucionais, o Movimento pode acabar sendo sequestrado, e a liberdade do mesmo é fundamental. Foquem na força do conceito (Ônibus Hacker), e o Espírito do Tempo irá conectar as forças transformadora dos indivíduos. Do que entendo, viva a Sociedade Civil, auto-organizada e voluntária. É preciso cortar o cordão umbilical com o Estado. A Sociedade Civil e a ação dos indivíduos, por seu impulso e vontade próprias podem transformar suas realidades, e são suficientes. As formas tradicionais de poder vendem e escravizam os indivíduos com a ilusão de que necessitamos deles, e isso está longe de ser realidade.

Por um movimento livre, para além do Estado, fluindo em vazão pelos territórios que são dominados pela noção de dependência e limitação. Que o imaginário humano seja o trator de nossas ações produzindo uma conexão verdadeira com nosso povo, e suas especificidades. Que esse ato singular de interação expanda-se ao infinito, possibilitando que a técnica produza Seres Humanos Livres e Independentes.

Ferdinand Rafols
Direct Sales Manager at Toyota of Palo Alto. Social Scientist interested in Public Safety, GIS, Digital Technology, Social Media, Autos, Art and Forex.

Wednesday, June 8, 2011

Vivendo e trabalhando no Silicon Valley: Fragmentos do Cotidiano

Anos atrás a prática do blog era algo mais frequente, natural e expontânea. Hoje em dia, ocorre mais na marra, quase na base da porrada mesmo, uma verdadeira batalha espiritual para transcender o cotidiano ! É final da noite, são 11:02 da noite. Os dias ultimamente, têm sido extremamente corridos e carregados de atividades.

Hoje, o dia começou e esqueci de tomar minhas vitaminas, mas resolvi não voltar atrás, desafiando as possibilidades do acaso. Com esse tipo de carga horária esquecer de tomar minhas vitaminas é pedir por confusão.

Ir ao trabalho ouvindo música já não é mais uma opção, arranquei o rádio do carro tentando consertar os problemas do som, e como a peça de reposição não encontra-se mais disponível, desencanei de substituir; a aparência do dash entretanto é agradável. Como solução precária e temporária tenho usado o MP3 do meu celular, o que têm suas vantagens.

Ultimamente, tenho pensado muito em minhas possibilidades profissionais, tentando maximizar minhas experiências em novas possibilidades. É difícil muitas vezes ter se formado em uma área acadêmica como as Ciências Sociais, mas estar trabalhando em uma área comercial como é a venda de carros. Entretanto, mesmo tal experiência pode ser maximizada tanto em termos acadêmicos como profissionais. Afinal das contas, foi justamente por causa de minha experiência no setor automotivo, pelo qual vim parar aqui no Silicon Valley. Mas essa é uma história das boas que deixo para uma outra oportunidade.

Em conclusão, digo isso: Assuma responsabilidade por tudo que ocorra em sua vida, faça o bem independente da existência de Deus. 11:31 da noite, tá na hora de ir dormir.

Friday, June 25, 2010

Retribuição ao Brasil: Ensinando Antropologia Brasileira nos EUA

Todos nós tivemos histórias e razões diferentes que nos trouxeram à Terra do Tio Sam. Era dezembro de 2001 quando cheguei aos EUA para viver o “American Dream”, na época havia acabado de me formar em Ciências Sociais pela UNESP, e me perguntava como podia “trair” meu país, deixando minha família no Brasil, para ir tentar investir os recéns conhecimentos adquiridos em outro país, com outro povo. A vida de cada um é mais complexa do que as palavras comunicam.

Estudar em uma Univerdades Pública representa uma grande responsabilidade ! Gozamos do melhor que o Ensino Superior têm a oferecer, e sobre tudo é gratuíto para aqueles que conseguíram passar pelos massantes vestibulares.

Retribuir à Sociedade Brasileira depois de ter estudado em uma Universidade Pública deveria ser lei... e o desafio de fazer isso vivendo em outro país é mais complicado do que parece. Passados 9 anos esse período de desculpas vem chegando ao seu fim. Tendo participado dos fóruns da Comunidade de Brasileiros(as) da Costa Oeste em San Francisco, tive a oportunidade de conhecer projetos educacionais como os “Contadores de Estórias” e “Mensageiros da Cultura” que exemplificam o espírito auto-organizador de nossas comunidades na busca de soluções concretas para suas demandas.

E foi a partir desses dois exemplos que surgiu a idéia de montar um Curso de Introdução às Ciências Sociais, com especial ênfase à Antropologia Brasileira, aberto à comunidade brasileira e todos que têm o interesse pelo Brasil, em especial às novas gerações. Esse projeto, completamente volutário, têm a intenção de promover a cultura brasileira em seus aspectos mais inerentes e curiosos, possibilitando um entendimento mais claro de como se constituíu a identidade brasileira.

Estamos em processo de obtenção do material didático necessário para execução de todo projeto, constituindo uma metodologia de ensino possa ser instituída e trabalhada. Gostaria de agradecer em especial ao amigo de faculdade, e agora quase doutor em Antrolopologia Gustavo Rossi, à amiga Mestre em Sociologia Lívia Moraes, a querida Valéria Sasser do “Contadores de Estórias”, Rodrigo Rodrigues organizador da comunidade através do Meetup, e claro de minha amada esposa que a inspiração constante tem alimentado o desejo de compartilhar a nossa cultura brasileira.

No Link a seguir estamos organizando as informações bibliográficas e de multi-media que estamos recolhendo. Se você têm o interesse de participar por favor enviar seu gmail de forma que possa adicioná-lo ao acesso dos documentos.

https://spreadsheets.google.com/ccc?key=0Ar2ou-j6Wd_edGpSZzQwWGRTVDJEMnFWWm4ydmtzU0E&hl=en&authkey=CJeeoLAL

Por Ferdinand Rafols 06/25/2010

Wednesday, November 4, 2009

Quem precisa da Google quando se têm o Aurélio ?

Por Ferdinand Rafols

Que satisfação ler o Aurélio esses dias ! Nenhuma versão on-line ou digital, mas sim o velho dicionário em sua versão antiga.

Tenho em mãos a primeira versão (nona edição) publicada em 1975, ano de comemoração dos 10 anos de fundação da Editora Nova Fronteira, por nada mais, nada menos que AURELIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA (da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filologia).

O dicionário em si encontra-se em condição única: a capa dura encontra-se presa com a ajuda de diversas fitas adesivas daquelas antigas também, a qualidade das folhas, apesar de escuras, apresetam-se em perfeito estado mesmo depois de 34 anos. De todas as páginas somente a última está faltando.

Na frente o enigma das diversas e quase aleatórias letras imprimidas, me dá a impressão de uma linguagem de programação, ainda que o autor muito provavelmente não tivesse a menor idéia ou intenção, quem sabe ?